VIAGEM À EUROPA
1998 (13.5.98 a 14.5.98) -
ALPES 7ª. Parte.
(Elsa
Caravana Guelman e Izidoro Soler Guelman, Leila de Fátima Caravana Ávila e Ary
Lima Filho)
Em Cannes terminava a nossa viagem pela Route des Grandes Alpes que, com seus 730 km, liga Thonon-les-Bains a Menton, o lago Leman ao Mediterrâneo, o norte ao sul da França, ao atravessar 6 Departamentos alpinos: Haute Savoie, Savoie, Isère, Hautes Alpes, Alpes de Haute Provence, Alpes Maritimes. Estávamos ainda sob o efeito da viagem por essa região maravilhosa, quando nos demos conta de que tínhamos de voltar, agora do sul para o norte. Estava decidido que não retornaríamos pelo mesmo caminho, mas sim por outra estrada para aumentar o nosso conhecimento sobre os lugares. Seria, então, pela Route Napoléon, que começa em Cannes e termina em Grenoble. Ela tem esse nome porque repete o trajeto de Napoleão quando saiu da Ilha de Elba, desembarcando no Golfo Juan e se dirigindo até Grenoble, de onde partiu para o seu efêmero reinado de 100 dias, quando derrotado em Waterloo foi aprisionado pelos ingleses na Ilha de Santa Helena, onde morreu.
Em Cannes terminava a nossa viagem pela Route des Grandes Alpes que, com seus 730 km, liga Thonon-les-Bains a Menton, o lago Leman ao Mediterrâneo, o norte ao sul da França, ao atravessar 6 Departamentos alpinos: Haute Savoie, Savoie, Isère, Hautes Alpes, Alpes de Haute Provence, Alpes Maritimes. Estávamos ainda sob o efeito da viagem por essa região maravilhosa, quando nos demos conta de que tínhamos de voltar, agora do sul para o norte. Estava decidido que não retornaríamos pelo mesmo caminho, mas sim por outra estrada para aumentar o nosso conhecimento sobre os lugares. Seria, então, pela Route Napoléon, que começa em Cannes e termina em Grenoble. Ela tem esse nome porque repete o trajeto de Napoleão quando saiu da Ilha de Elba, desembarcando no Golfo Juan e se dirigindo até Grenoble, de onde partiu para o seu efêmero reinado de 100 dias, quando derrotado em Waterloo foi aprisionado pelos ingleses na Ilha de Santa Helena, onde morreu.
13.5.98:
Saída de CANNES. Estávamos na estrada de Napoleão, nos seus passos. Por
ocasião da organização da viagem aos Alpes, recebemos muitas informações
detalhadas de escritórios turísticos da França. Ficamos, pois, de posse de um
material fabuloso sobre as regiões que consultamos. Soubemos que havia em Grasse uma rota de
perfumes que era percorrida por um trem, o trem dos perfumes. Só esse passeio nos levaria um dia e não
tínhamos tanto tempo para permanecer em Grasse. Havia muito lugar ainda para
ser visto. Fizemos, então, uma visita à
fábrica Fragonard. Ao que consta, o clima da região é ideal para o cultivo de
diversas flores, como jasmim,que são colhidas nos campos.. Por essa razão, várias fábricas de perfumes ali se
instalaram. . Atualmente, além das flores locais, são importadas muitas flores do mundo inteiro, que
possibilitam a criação de uma infinidade de fragrâncias, fazendo de Grasse a
capital dos perfumes. Uma demonstração prática
a que assistimos nos deu a sensação de que já sabíamos tudo sobre
perfumes. De posse de folhetos penetramos no mundo dos perfumes. Ficamos
inteirados de que “os perfumes têm a maior concentração, o que significa maior
tempo de fixação e também preços mais elevados. Eau de parfum são os mais
facilmente encontrados no mercado. Eau de toillete tem cerca de 6 a 12% de
perfume diluído em solventes. O Eau de Cologne é a versão mais barata e com
menor fixação.”.
E, assim, a rota dos perfumes, muito elogiada, não foi, infelizmente, feita. Era hora de seguir viagem. Paramos ainda no centro para telefonar e foi rápida parada.
E, assim, a rota dos perfumes, muito elogiada, não foi, infelizmente, feita. Era hora de seguir viagem. Paramos ainda no centro para telefonar e foi rápida parada.
GRASSE Foto: claudiaroma.blogspot.com
A estrada nos convidava e lá fomos nós para o interior da França. Quando o carro andava e não havia muita conversa, o que acudia de imediato era contemplar a paisagem pelos caminhos tranquilos das estradas regionais, muito bem conservadas e convidativas. Havia no ar um frescor que me pareceu, por influência, dos perfumes de Grasse, .Em cada região que se visitava havia um mundo de descobertas. E, assim, fomos rodando, rodando como que perfurando a visão que se estendia a nossa frente, penetrando em seu interior, ganhando cada vez mais espaços na infinitude
Uma parada em Castellane para o almoço. O restaurante funcionava num hotel e
era bem convidativo.. Havia uma praça com outros hotéis, bancos e lojas de
presentes. O sol estava bem forte. Depois do almoço procuramos tirar fotos.
Chegamos a uma rua pequena, mas muito
sugestiva com prédios médios e, como toda cidade francesa, um toldo
vermelho anunciava um café. No fundo, uma igreja pequena, com apenas uma torre
chamava a atenção ao lado de uma praça arborizada. Na esquina um prédio com uma
protuberância em colunas e um caramanchão verde para fugir do sol. Que
diferença da estrada dos Alpes, onde a neve se fazia presente a todo instante, aqui havia sol, um constante
sol, que, às vezes, incomodava.
Dos
folhetos que nos foram enviados, havia menção a dois lugares imperdíves: Canyon
Du Verdun e o Col dês Lèques.. o Grand Canyon Europeu, o Gorges du Verdon é um imenso
desfiladeiro às margens e ao longo do rio Verdon,. Ele é imponente não só pelas
alturas de suas montanhas rochosas, mas também pela beleza selvagem de suas
matas e águas, com lagoas e cachoeiras, propiciando trilhas em meio a uma fauna
e flora deslumbrantes . A cidade de Castellane apresenta em sua configuração geográfica o
trecho mais impressionante do Canyon Du verdon, que é um lago artificial
circundado por uma paisagem acolhedora.. É seu privilégio conviver com o Canyon
Du Verdon, profundo e estreito: 250
metros de largura e 700 de profundidade. Uma dádiva da natureza, propiciada
pelo rio Verdon. É em Castellane que principia o desfiladeiro do Grand Canyon du
Verdon.
Apreciei
muito a cidade, banhada de sol,
ostentando uma arquitetura sóbria com resquícios do passado, além de ser cortejada pelo Canyon mais famoso
da Europa com sua natureza exuberante, profunda e assombrante.
São
monumentos históricos da cidade:
Notre-Dame-du-Roc
(XVIIIème siècle) ;
-
Église Saint-Victor (XIIème siècle) ;
-
Tour Pentagonale et Tour de l’Horloge (XIVème siècle) ;
-
Pont du Roc (XVIIème siècle) ;
-
Ruines de Petra Castellana ;
-
Gorges du Verdon ;
-
Lac de Castillon
CASTELLANE Foto: blog.travelpod.com
GORGES DU VERDON Foto:jp-lugaresfantasticos.blogspot.com
CASTELLANE Foto: blog.travelpod.com
GORGES DU VERDON Foto:jp-lugaresfantasticos.blogspot.com
Nossa
próxima cidade na Route Napoléon seria BARRÊME.
No caminho passamos pelo COL DE LÈQUES, realmente muito bonito, outro
presente da natureza.
Chegamos
logo a BARRÊME. Uma pequena parada para fotografias e filmagem. Havia algumas
ruelas.transversais com belas casas em pedra, portas velhas, dignas de atenção. O Museu Geológico
encontrava-se fechado. Contém objetos fósseis da época geológica do Barrémien.
A estação ferroviária é muito interessante e fica no centro da cidade, tendo ao
fundo uma gigantesca sequoia que lhe dá
uma visão fantástica pela quantidade de verde das folhas sobre os telhados. Há
ainda uma colina e um campo de lavanda fina
É
uma etapa da famosa route Napoléon, Barrême se orgulha ainda hoje de possuir uma
casa onde o Imperador dormiu em 4 de março de 1815, como lembra a placa
comemorativa em sua fachada.. Vimos a praça da igreja com seus plátanos, sua
fonte e um café.. Um olhar sobre a cidade, tentando captá-la inteiramente e
eis-nos de volta ao carro, agora a caminho de DIGNE.
BARRÊME Foto: panoramio.com
Digne-les-Bains est une ville française, située dans le département des Alpes-de-Haute-Provence et la région de Provence-Alpes-Côte d'Azur. la ville de Digne-les-Bains est la préfecture du département des Alpes-de-Haute-Provence. Ses habitants sont appelés les Dignois et les Dignoises. Os folhets assim a descreviam:
BARRÊME Foto: panoramio.com
Digne-les-Bains est une ville française, située dans le département des Alpes-de-Haute-Provence et la région de Provence-Alpes-Côte d'Azur. la ville de Digne-les-Bains est la préfecture du département des Alpes-de-Haute-Provence. Ses habitants sont appelés les Dignois et les Dignoises. Os folhets assim a descreviam:
“Située
aux confluents des eaux chaudes et de la rivière Bléone, Digne-les-Bains est
reconnue depuis l'antiquité pour les vertus thérapeutiques de ses eaux.
C'est aujourd'hui une station thermale très fréquentée. Avec Manosque, Digne est la principale ville des Alpes-de-Haute-Provence. Elle est une étape de la Route Napoléon, qui y passa en mars 1815.
C'est aujourd'hui une station thermale très fréquentée. Avec Manosque, Digne est la principale ville des Alpes-de-Haute-Provence. Elle est une étape de la Route Napoléon, qui y passa en mars 1815.
Digne-les-Bains
reste une des capitales de la lavande où se retrouvent chaque année les grands
de la parfumerie et des huiles essentielles pour des journées internationales”
Em
Digne ficamos na artéria principal que era
muito movimentada,com grande comércio, o boulevard Gassendi ( em homenagem a Pierre Gassendi,
filósofo) da cidade baixa.. Nessa
cidade, Napoleão foi aclamado pela população, tendo um homem lhe beijado a mão.
Desse boulevard não saímos. Havia já um pequeno cansaço e só pernoitaríamos na
próxima cidade, Sisteron. Num dos bares, bem animados e arrumados, fizemos um
lanche, uma comida ligeira para aguardar
o horário do jantar. Sentados no bar
deixamos que a vida em Digne continuasse a todo vapor, observando as pessoas
que passavam de um lado para outro, num trajeto de cidade grande, impessoal..Não
sei dizer como a natureza se apresenta nas cercanias de Digne, porque não a
vimos. A cidade estava ali, parada, ainda que houvesse uma agitação, talvez
pelo horário ainda do dia. E nós chegamos, paramos o carro e saltamos. Em
poucos minutos passamos a fazer parte dela, como se a conhecêssemos de longa data. E isso porque ela era diferente das outras
cidades pelas quais passamos, desde Grasse.
Era o primeiro boulevard que se encontrava, uma rua bem larga e com
intenso comércio de um lado a outro. E pensar que ficamos tão pouco tempo ali,
ouvindo vozes tumultuadas, gargalhadas dos transeuntes, apitos e barulhos
constantes de veículos.
DIGNE Foto: forum.femmeactuelle.fr
DIGNE: Boulevard GASSENDI
À noitinha, chegamos a Sisteron, onde pernoitamos no hotel Select por uma noite. O hotel fazia parte da praça principal da cidade com suas construções típicas e sua fonte, cuja localização era ideal para ver e filmar os arredores. Majestosa, erguia-se a catedral Notre-Dame des Pommiers, do século XII. Jantamos ,no próprio quarto, uma tábua de queijos. Do nosso quarto avistamos a cidadela de pedra toda iluminada, no alto de um penhasco. Sisteron é considerada a pérola dos Alpes de Haute-Provence. Debruçados na janela, com os olhos na Citadella iluminada tentávamos decifrar aquela imensa construção de pedra.
DIGNE Foto: forum.femmeactuelle.fr
DIGNE: Boulevard GASSENDI
À noitinha, chegamos a Sisteron, onde pernoitamos no hotel Select por uma noite. O hotel fazia parte da praça principal da cidade com suas construções típicas e sua fonte, cuja localização era ideal para ver e filmar os arredores. Majestosa, erguia-se a catedral Notre-Dame des Pommiers, do século XII. Jantamos ,no próprio quarto, uma tábua de queijos. Do nosso quarto avistamos a cidadela de pedra toda iluminada, no alto de um penhasco. Sisteron é considerada a pérola dos Alpes de Haute-Provence. Debruçados na janela, com os olhos na Citadella iluminada tentávamos decifrar aquela imensa construção de pedra.
14.5.98: Na saída de SISTERON, no dia seguinte, pela manhã, visitamos à
cidadela. Penetramos, após subir por ruelas de pedra regulares e irregulares,
que tornavam o caminho sinuoso, num imenso terraço limitado por várias arcadas.
Conhecemos a guarita do Diabo, de onde se avista, além da cidade, o rio Durance
e sua praia movimentada.
A
cidadela tem uma longa história, segundo os folhetos que recebemos na entrada.
Inicialmente funcionou como castelo do
conde de Provença e serviu de defesa contra seus inimigos.
Em
1562 foi refúgio dos protestantes nas guerras de religiões Em 1589 com Henrique
IV começam os grandes trabalhos da cidadela,a sua fase de imponência. Em 1639,
Richelieu encarcera num compartimento da
torre o príncipe Jean Casimir Vasa futuro rei da Polonia por ser aliado da Espanha contra a França.. E o mais
importante de tudo isso, já que estamos trilhando a route Napoléon, ‘é que
Sisteron ínquietou Napoleão Bonaparte quando ali chegou de seu retorno da Ilha
de Elba em 5 de março de 1815. Poderia ter sido preso, frustando seu épico
retorno ao poder. Mas estavam sem pólvora. Não tiveram como impedi-lo,
deixando-o passar com seus 1200 soldados. Que grande ironia para Napoleão ser
preso em Sisteron depois de passar por tantas cidades e ser aclamado por elas.
Do
nosso quarto contemplamos a majestosa e imponente cidadela toda iluminada, à
noite. Pela manhã, tínhamos percorrido as suas dependências de pedra, pelas
escadas íngremes com saídas e entradas
em vários pátios. As construções da cidadela
obedeciam aos preceitos de absoluta segurança, uma garantia de que
ninguém poderia penetrar com facilidade naquelas cercanias, pois o menor risco
seria irreparável e poderia causar
derrotas e mortes.
Deixamos Sisteron e mais uma vez acompanhamos o rio Durance.
Em pouco a exuberante paisagem com seu verde ensolarado tomou conta de nós.
Tínhamos penetrado na história regional da França com seus segredos e mistérios.
SISTERON Foto: members.virtualtourist.com
CITADELLE Foto: citadelledesisteron.fr
Combinamos uma parada em Gap, a cidade seguinte da route Napoléon, para beber algo. A cidade fica num imenso vale verde tendo como guardião o rio Durance. Sobre GAP: Siua-se à 750 mètres d'altitude, au bord de la Luye, Gap est au milieu d'une nature riche et préservée, au sud-ouest du parc national des Écrins. Parmi les curiosités, citons le centre piétonnier qui s'articule autour de la place Jean-Marcellin, le parc de La Pépinière, la cathédrale Notre-Dame-et-Saint-Arnoux et Le château de Charance..
SISTERON Foto: members.virtualtourist.com
CITADELLE Foto: citadelledesisteron.fr
Combinamos uma parada em Gap, a cidade seguinte da route Napoléon, para beber algo. A cidade fica num imenso vale verde tendo como guardião o rio Durance. Sobre GAP: Siua-se à 750 mètres d'altitude, au bord de la Luye, Gap est au milieu d'une nature riche et préservée, au sud-ouest du parc national des Écrins. Parmi les curiosités, citons le centre piétonnier qui s'articule autour de la place Jean-Marcellin, le parc de La Pépinière, la cathédrale Notre-Dame-et-Saint-Arnoux et Le château de Charance..
Depois
de uma pequena parada, estávamos novamente na estrada em busca de novas
paragens. Bom seria poder ficar um dia em cada lugar, mas o roteiro era muito extenso e tinha ainda
muita coisa a nossa espera. O nosso almoço
seria em CORPS.
Em
seu retorno, no caminho entre Gap e Corps, Napoleão Bonaparte, após enfrentar
uma estrada sinuosa e difícil, chegou ao Col de
Bayard, que marcava a fronteira com a alta montanha. Em Gap, ele
encontrou um grande entusiasmo, foi ovacionado e aclamado. Haveria voluntários
que acompanhariam o cortejo imperial até Corps.
Na hora do almoço estávamos em Corps, na sua rua principal, com hotéis e restaurantes de ambos os lados. Enquanto eu andava de um lado da rua buscando um restaurante, o Ary andava do outro lado da rua também buscando um restaurante. Eu me encantei logo com o toldo do Hotel de la Poste, que era hotel e restaurante. Fiz pé firme do lado em que eu estava e não saí dalí. O Ary atravessou a rua e, ao chegar na frente do restaurante e consultar o menu, resolveu aceitar a minha indicação. Entramos e nos deparamos com uma ambiência sofisticada, havia muito charme por todo o ambiente, longe de todos os padrões conhecidos que se encontrara pelo caminho. Além do menu convidativo, o restaurante parecia saído de um conto de fadas. Um piano grande no meio da sala principal com um pianista.. Sentamos e, sem que pedíssemos alguma coisa, foi-nos servido, numa bandeja comprida, uma infinidade de pratinhos, numa sequência. Era uma “Farandole de Hors d’ Oeuvres”. Os pratinhos com feições diferentes. Havia dois menus. Menu du Terroir, a 25 euros e outro, Menu a 30 euros. Ficamos na dúvida do que escolher e do que comer. Ainda trouxeram para nós uma oferta da casa. Que comida fantástica! Que acolhimento primoroso! O ambiente do restaurante, ao som da música, nos arrancava da realidade e nos projetava para os meandros mágicos de uma decoração artística, em que se revelava um profundo bom gosto cultural e gastronômico. Foi uma espécie de mergulho no mundo da culinária. Corps, de há muito, tem seu nome ligado à gastronomia francesa, como uma das mais importantes na Route Napoléon.
Na hora do almoço estávamos em Corps, na sua rua principal, com hotéis e restaurantes de ambos os lados. Enquanto eu andava de um lado da rua buscando um restaurante, o Ary andava do outro lado da rua também buscando um restaurante. Eu me encantei logo com o toldo do Hotel de la Poste, que era hotel e restaurante. Fiz pé firme do lado em que eu estava e não saí dalí. O Ary atravessou a rua e, ao chegar na frente do restaurante e consultar o menu, resolveu aceitar a minha indicação. Entramos e nos deparamos com uma ambiência sofisticada, havia muito charme por todo o ambiente, longe de todos os padrões conhecidos que se encontrara pelo caminho. Além do menu convidativo, o restaurante parecia saído de um conto de fadas. Um piano grande no meio da sala principal com um pianista.. Sentamos e, sem que pedíssemos alguma coisa, foi-nos servido, numa bandeja comprida, uma infinidade de pratinhos, numa sequência. Era uma “Farandole de Hors d’ Oeuvres”. Os pratinhos com feições diferentes. Havia dois menus. Menu du Terroir, a 25 euros e outro, Menu a 30 euros. Ficamos na dúvida do que escolher e do que comer. Ainda trouxeram para nós uma oferta da casa. Que comida fantástica! Que acolhimento primoroso! O ambiente do restaurante, ao som da música, nos arrancava da realidade e nos projetava para os meandros mágicos de uma decoração artística, em que se revelava um profundo bom gosto cultural e gastronômico. Foi uma espécie de mergulho no mundo da culinária. Corps, de há muito, tem seu nome ligado à gastronomia francesa, como uma das mais importantes na Route Napoléon.
Ficou
a lembrança de um banquete, regado a
vinho. Filmamos até o banheiro do restaurante que tinha uma decoração especial. O
restaurante parecia preparado para uma festa, aguardando nobres convidados.
Depois
do almoço, o que ver? Sempre munidos de
folhetos procuramos o que poderia ainda nos interessar para ver , fotografar e
filmar. Saindo do restaurante, ao fundo,
avistamos uma igreja que se confundia com o verde da montanha, parecendo proteger a cidade com o manto azul
do céu, de um azul ofuscante, sem nuvens. Há, ainda, um santuário onde se realizam peregrinações e parece tão
famoso quanto o de Lourdes, N.Sa. de la Salette, na fronteira do Parque Natural
dos ECRINS, o mais extenso dos parques franceses, com metade da flora da
França, para onde, juntamente com o Lago
Du Sautet, são organizadas belas
excursões. Muitos buscam as águias reais e os “boquetins”, fauna preciosa da
região dos Ecrins..
HOTEL DE LA POSTE Foto:tripadvisor.com
CORPS Foto: aparicaodelasalette.blogspot.com
CORPS Hotel de la Poste
HOTEL DE LA POSTE Foto:tripadvisor.com
CORPS Foto: aparicaodelasalette.blogspot.com
CORPS Hotel de la Poste
Parque nacional de ECRINS - França - ALPES Foto: geo-carto.blogspot.com
.Após Corps, deixamos a estrada de Napoleão que continuava até Grenoble. Na primeira etapa da viagem, fomos forçados pela neve a interromper o nosso percurso pelos Alpes e foi, então, que conhecemos Grenoble. Essa modificação de percurso também interferiu no roteiro da Route Napoléon, pois pretendíamos conhecer Grenoble por essa via natural e não forçados pela neve. Rumamos para Savoie por outra estrada.
.Após Corps, deixamos a estrada de Napoleão que continuava até Grenoble. Na primeira etapa da viagem, fomos forçados pela neve a interromper o nosso percurso pelos Alpes e foi, então, que conhecemos Grenoble. Essa modificação de percurso também interferiu no roteiro da Route Napoléon, pois pretendíamos conhecer Grenoble por essa via natural e não forçados pela neve. Rumamos para Savoie por outra estrada.
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